Amo-te sem te amar, amo as memorias que fizeste por estragar


8 de abril, hoje seria o nosso primeiro aniversário, á um ano atrás a esta hora pensei que hoje seria um dia inesquecível, o primeiro aniversário de namoro no resto das nossas vidas, que seriamos o tal um só que todos os casais sonham.

Hoje um ano depois relembro todas as nossas palhaçadas, os beijos e abraços que trocámos, as nossas trocas de olhares, o nosso para sempre que foi tão curto, as conversas mais estúpidas possíveis sobre arroz e massa, todos os dias que falávamos mesmo sem assunto aparente, tudo o que senti, toda a nossa felicidade.

Continuo a querer que sejas feliz, pensei que seria eu o motivo da tua felicidade mas não sou mais, acredito que já o tenha sido.

Estaria a mentir a mim mesma se disesse que te esqueci, que esqueci a nossa história, que esqueci que te amei, mas não, ainda penso em ti, provavelemente não da mesma forma. Hoje tenho pena de não termos aproveitado a oportunidade que nos foi dada, tenho pena de te ter amado de uma forma tao pura que magoa tanto quando acaba.

Ainda te vejo em certas pessoas com quem me cruzo na rua. Não consigo ir ao local onde te dei o primeiro beijo, a Guarda é a cidade que me deixa mais triste, as rosas vermelhas perderam todo o encanto aos meus olhos porque era a nossa flor, diogo piçarra (tu e eu) deixou de fazer parte do meu repertório. Nesta altura já não devia ser assim, nada disto me devia afetar como ainda afeta. Infelizmente não controlamos sentimentos.

Espero um dia cruzar me contigo novamente e ver que estas feliz com alguém, quero que encontres alguém que seja de te amar um terço do que te amei e nao te magoe tanto como me magoaste.



Hoje resta-me lembrar tudo aquilo que podiamos ter sido e nao fomos.



Amo-te sem te amar, amo as memorias que fizeste por estragar.

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