Se partir por favor não chores,
relembra todos aqueles momentos em que as gargalhadas dominavam os nossos dias,
as nossas brincadeiras de crianças, os nossos passeios de aventureiros. Recorda
a energia com que vivia a vida, o sorriso que trazia todos os dias nos lábios,
fosse qual fosse a dor que sentia no meu peito.
Se
um dia acabar e não me vires mais, pega em todas as fotografias e ri-te, das
parvoíces que fazia ao tirar uma foto contigo, as caretas estranhas que nos
faziam soltar uma gargalhada ou palavras como “que feia, que horror”. Horror?!
Horror pergunto-me eu na minha ignorância, horror é ver a vida a passar por
entre os nossos dedos e ter preguiça de agarrá-la, vive-la como deve ser
vivida, aproveitar os pequenos segundos que um dia vão e não voltam mais.
O
tempo banal perdido a fazer aquilo que não querermos acabou.
no dia em que deixar de existir pensa que fui para um lugar melhor, que
contagiarei com o meu sorriso tantas outras pessoas como fiz por aqui, que
ajudarei quem mais precisa como espero te ter ajudado a ti, que as minhas
parvoíces iluminaram o dia de alguém. Sim uma brincadeira tem esse dom, o dom
de alegrar quem mais precisa. MEU DEUS! Uma simples brincadeira pode mudar
tanto.
AIII,
o que não dava para voltar atrás no tempo e aproveitar todos aqueles segundos
que podiam ter sido de alegria, fazer daquela fracção de segundo, uma
gargalhada, uma recordação para um dia relembrares e sorrires, com esse teu
sorriso inocente de quem sofreu, com esse teu sorriso radiante e belo, que ate
um cego consegue ver.
Quando
partir lembra-te que será esse sorriso que ficara na minha memória, não quais
quer lágrimas que deites depois de partir. Lembra-te que um sorriso diz mil
coisas á espera de serem interpretadas, a lágrima apenas diz duas dor e
sofrimento, e não é isso que quero.
Lembra-te que fui e serei sempre o teu raio de luz num dia cinzento.
Lembra-te que fui e serei sempre o teu raio de luz num dia cinzento.
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